23 de mai. de 2025

Caetés participam de Curso de Mística Escoteira em Santa Rosa

No último final de semana, dias 17 e 18 de maio de 2025, os chefes Milena (Akelá) e Ander (Baloo) da Alcateia Mowgli dos Caetés participaram de um Curso de Mística Escoteira em Santa Rosa.

O Curso de Mística Escoteira tem como propósito aprofundar o conhecimento teórico e prático sobre a mística no contexto do Escotismo, promovendo sua aplicação consciente e significativa nas atividades do movimento. Por meio de dinâmicas ativas, interativas e reflexivas, os participantes são convidados a vivenciar a mística escoteira como um instrumento de fortalecimento da identidade, dos valores e da simbologia que sustentam a proposta educativa do Escotismo. O curso aborda conceitos fundamentais da mística, sua importância na formação do espírito de equipe, na criação de rituais e tradições, e nas práticas que estimulam o senso de pertencimento e propósito entre os jovens escoteiros. Ao integrar esses elementos de maneira crítica e criativa, o curso busca inspirar adultos voluntários a enriquecerem suas atividades com experiências que resgatem o encantamento, a espiritualidade e os ideais do movimento escoteiro.

O Curso de Mística Escoteira teve início por volta das 8h30 da manhã, antecedido por um café da manhã de recepção aos participantes. A programação incluiu momentos expositivos, nos quais foram abordadas as especificidades de cada Ramo do Escotismo, com destaque para o Ramo Pioneiro, entre outros. Durante as atividades, os participantes foram organizados conforme os Ramos, sendo propostos desafios que exigiam a criação e apresentação de místicas específicas para cada etapa do movimento.

Cada grupo, formado por representantes dos diferentes Ramos - Lobinho, Escoteiro, Sênior e Pioneiro - foi responsável por selecionar elementos simbólicos como promessas, cerimônias de passagem ou tradições próprias, e, a partir disso, elaborar uma vivência mística relacionada. Essas místicas foram então aplicadas no próprio grupo, permitindo uma troca de experiências e interpretações.

Além disso, os participantes foram divididos em equipes temáticas, chamadas "grupos mistos", de acordo com o interesse individual. Cada grupo ficou responsável por planejar e desenvolver uma mística vinculada a um momento do dia, como o café da manhã, o almoço ou o jantar. Por exemplo, o grupo do café da manhã elaborou uma proposta que integrava elementos simbólicos ao ato de partilhar a refeição, reforçando valores como união, acolhimento e espiritualidade.

Além das atividades formativas, o curso proporcionou vivências lúdicas e simbólicas que reforçaram o espírito escoteiro por meio da criatividade e da emoção. Entre as dinâmicas mais marcantes esteve uma atividade inspirada na história de Peter Pan, em que os participantes encenaram personagens como Sininho, os piratas e o próprio Peter Pan. A proposta envolvia um jogo de tiro ao alvo, em que dois integrantes seguravam um barril, representando os piratas, enquanto os demais tentavam acertar projéteis dentro dele. A atividade, que somava pontos conforme a precisão, aliava fantasia e trabalho em equipe, despertando o senso de união e diversão entre os participantes.

Outro momento de forte impacto emocional foi o tradicional Fogo de Conselho, realizado à noite, que se revelou como o ápice simbólico do curso. Em um ambiente de acolhimento e introspecção, os participantes foram convidados a compartilhar memórias significativas de outros Fogos de Conselho vividos em suas trajetórias no movimento escoteiro. Relatos comoventes sobre família, amizades e superações marcaram essa cerimônia, que emocionou muitos presentes e reforçou os laços afetivos entre os escotistas.

No domingo, a manhã começou com uma proposta especial de acolhimento: um café da manhã em formato de piquenique ao ar livre. Cada grupo ficou responsável por uma pequena ação simbólica para receber os demais. Um dos destaques foi um "corredor do abraço", em que os participantes saudavam uns aos outros com mensagens de bom dia e votos de um excelente café da manhã, criando uma atmosfera de alegria, afeto e pertencimento.

Essas experiências demonstraram que a mística escoteira vai muito além dos símbolos e cerimônias formais - ela está profundamente enraizada nas emoções, nos vínculos e nas vivências compartilhadas que formam o verdadeiro espírito do Escotismo.

Segundo o relato do Chefe Ander: “foi muito proveitoso, as atividades propostas remetiam à emoção. Todo mundo chegou lá com um pensamento, eu acredito que no modo geral, pois sabiam dos relatos que se ouvia entre os chefes, que a mística era algo surpreendente, de que você deveria chegar lá e fazer algo excepcional. Mas, na verdade, eles explicaram que a mística é algo mais simples, algo que traga à tona o sentimento do jovem, do chefe e da família, sabe? Então, este foi um dos maiores aprendizados que eu tirei do curso.”

Sempre Alerta!

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