29 de abr. de 2025

Caetés realizam atividades da Semana do Escoteiro e comemoram Aniversário de 88 anos do Grupo

No último final de semana, dias 26 e 27 de abril de 2025, aconteceram o Pedal Escoteiro 2025, o Acampamento da Semana Escoteira e o Acampamento de Aniversário do Grupo Escoteiro Caetés, que celebrou seus 88 anos. Foram dois dias intensos e repletos de atividades marcantes. 

Logo na manhã de sábado, às 8h, os jovens reuniram-se na Praça Cícero Cavalheiro para dar início ao Pedal Escoteiro 2025. Alguns estavam com suas bicicletas, outros sem, mas isso não foi um obstáculo - durante o trajeto houve revezamento: enquanto uns pedalavam, outros seguiam a pé ou nos carros de apoio. A saída ocorreu às 8h30min, seguindo pela Rua Venâncio Aires, passando pela Avenida Senador Pinheiro Machado até o destino final, a sede do grupo. Apesar de alguns tombos ao longo do caminho, a diversão foi garantida. Contamos com o apoio essencial de alguns pais, a quem agradecemos imensamente.

Na chegada à sede, todos se organizaram para uma foto oficial da atividade. Foi um verdadeiro “entreveiro” de bicicletas até conseguirmos a imagem. Com tudo pronto, demos início à programação do acampamento, alusivo à Semana Escoteira e ao aniversário do grupo, comemorado na sexta-feira anterior, dia 25 de abril. 

Após um lanche especial preparado pelos Pais de Apoio, os jovens iniciaram as atividades. Os lobinhos tiveram mais liberdade para brincar: jogaram bola, correram, brincaram de “pega vareta”, desenharam, entre outras atividades. Enquanto isso, a Tropa Escoteira Guerreiros de Sepé começou a montagem de campo, com o desafio de armar todas as barracas em 30 minutos — objetivo que cumpriram com sucesso, graças ao intenso treinamento técnico anterior. 

A Tropa Sênior Charruas também montou seu acampamento, enfrentando um desafio maior: construíram um toldo sobre a estrutura do banheiro, criando uma espécie de base-farol de onde podiam observar todo o acampamento. Foi uma experiência ousada, pois dormiram em um local mais aberto e elevado. 

O Clã Pioneiro, representado por Anna Laura, atuou no apoio como Chefe Assistente da Tropa Escoteira, orientando os jovens e acompanhando a montagem do campo. Às 11h, o Mestre e a Pioneira saíram para uma caminhada pelo parque em busca de uma forquilha especial, que simbolizasse a passagem da jovem pelo clã. O momento foi acompanhado por reflexões sobre o futuro. Após escolher o galho ideal, ela o serrou nas medidas desejadas e o guardou para futura personalização. 

Ao meio-dia foi servido o almoço: um delicioso arroz carreteiro, prato típico da cidade — reconhecida como a Capital Nacional do Arroz Carreteiro. Os jovens comeram com entusiasmo e, revigorados, se prepararam para as atividades da tarde. 

Às 14h aconteceu a Cerimônia da Bandeira, como uma bandeira de campo, já que os jovens estavam em trajes informais, usando apenas o lenço escoteiro. Em seguida, iniciaram-se as bases temáticas em comemoração aos 88 anos do grupo. Os jovens foram organizados em três patilhões com os nomes das primeiras patrulhas dos Caetés, conforme registro na segunda ata do grupo: Águia, Onça e Tigre. 

A primeira base foi o tradicional jogo Estrela, um quebra-gelo clássico nos Caetés. As patrulhas se desafiaram, correram, caíram e riram muito — pura diversão. A Base 4 foi conduzida pelo chefe Coca.

Na Base 1, chamada Artesanato, sob coordenação dos chefes Milena e Ander, os jovens confeccionaram mini lencinhos para chaveiros, inspirados no primeiro lenço dos Caetés, branco com listras azuis, conforme consta na Ata 2 do grupo. 

A Base 2, “Hora do Chá”, aplicada pelos chefes Messa e Rodrigo, apresentou aos jovens os benefícios dos chás, seu preparo e os tipos de fogueira ideais. A atividade remetia à primeira reunião dos Caetés, quando os jovens, após conhecerem o escotismo com o Chefe Pery, tomaram chá antes da atividade. 

A Base 3, “Chicote Queimado”, conduzida pelas chefes Cláudia e Lya, reviveu o primeiro jogo feito pelos Caetés, uma atividade de origem africana aplicada pelo Chefe Pery na fundação do grupo. O relato está registrado na primeira ata dos Caetés. 

A Base 5, “Grito do Grupo”, coordenada pelo chefe Charles, revisitou o grito tradicional do grupo, estudando cada parte da letra e desafiando as patrulhas a entoá-lo com força e entusiasmo. 

A Base 6, “Quiz”, aplicada pela chefe Nani, abordou curiosidades sobre os 88 anos do grupo por meio de um jogo de verdadeiro ou falso, promovendo aprendizado e conhecimento sobre a história dos Caetés. 

Todas as bases foram realizadas com sucesso, proporcionando aos jovens novos aprendizados e conteúdos importantes para suas progressões pessoais e conhecimento geral sobre o grupo. 

À noite, após a cerimônia da bandeira, os jovens tiveram tempo livre até as 21h, quando começaram os jogos noturnos. Para os lobinhos, a jovem guia Raissa preparou uma divertida caça ao tesouro no pátio da sede. A cada pista resolvida, os pequenos ganhavam figurinhas para completar um álbum temático sobre o ramo e o grupo. 

Enquanto isso, os escoteiros e seniores participaram de uma intensa "Caça Zulu", idealizada pela Pioneira Anna Laura. A atividade ocupava toda a área externa da sede e acontecia no escuro, sem lanternas. Os jovens precisavam encontrar os chefes — alguns sem fitas, outros com fitas. A patrulha que conseguisse três fitas de cores diferentes primeiro, vencia. 

Após os jogos, foi hora de se reunir ao redor do fogo para conversar, como nos velhos tempos. Alguns jovens foram dormir, enquanto outros revezaram-se em turnos de "ronda". Os lobinhos dormiram dentro da sede, espalhando seus colchonetes e aproveitando o merecido descanso. 

O domingo amanheceu agradável. A alvorada foi às 7h e, aos poucos, os jovens se reuniram ao redor do fogo. Antes do café, aproveitaram momentos livres para conversar, brincar, dançar e desmontar o campo. Após o café, teve início o momento de Espiritualidade, conduzido pelo chefe Charles. 

Todos seguiram para uma área no campo, onde formaram três círculos ao redor de uma mesa: no centro, os lobinhos; no intermediário, os escoteiros; e no externo, seniores e chefes. A mesa continha símbolos dos padroeiros de cada ramo, velas coloridas representando os mesmos, além de quadros de B-P e do Chefe Pery, fundador dos Caetés. 

Chefe Charles convidou jovens para acenderem as velas e falou sobre o escotismo e o poder das boas ações. Em clima de silêncio e contemplação, os participantes ouviram atentos, sentindo a brisa da manhã e o contato com a grama. Depois, dois jovens de cada ramo foram até uma caixa guardada pela Pioneira Anna e, após observarem seu conteúdo, compartilharam três coisas boas que viram. Palavras como paz, esperança e crescimento marcaram esse momento. Em seguida, foi a vez dos escotistas irem até uma segunda caixa e fazerem o mesmo - com muita emoção e vozes embargadas. O conteúdo? Pergunte a quem viu. 

Após esse momento especial, os jovens tiveram tempo livre antes do almoço. Aproveitaram para dançar, gravar vídeos e participar de jogos escoteiros. 

Ao meio-dia, foi servido um delicioso almoço com galeto, arroz e maionese, preparado com carinho pelos Pais de Apoio. Graças a eles, essa atividade foi possível. No encerramento, houve entrega de distintivos, palmas escoteiras, o tradicional grito do grupo e mais uma foto oficial para registrar essa jornada inesquecível. 

Sempre Alerta para Servir o Melhor Possível! 

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